Jogaram vinhaça no Rio Sirinhaém
O Rio Sirinhaém voltou a sofrer com o despejo de vinhaça neste mês.
Por duas vezes, pescadores e agricultores encontraram o material, oriundo da produção de usinas, no leito do rio. O Sirinhaém corta o Agreste e a Mata Sul.
Triste nessa história é a frequência com que se repete. Foi assim em 2008, 2009 e 2011.
Esse crime ambiental deixa duas questões que os gestores públicos municipais e estaduais precisam refletir e soluciona com urgência:
Primeiro, seriam as punições brandas, especialmente as financeiras, a ponto do crime compensar para a fonte poluidora?
Segundo, as estruturas fiscalizadoras dos municípios e do estado seriam frágeis para inibir as empresas poluentes?
O crime pode estar sendo cometido pelos dois motivos.
Enquanto não se soluciona as duas questões acima, cabe ao poder público descobrir e punir o responsável pelos despejos.
Do contrário, as usinas de cana-de-açúcar continuarão a praticar a infração, que provoca um forte mau cheiro e a matança de peixes.
As duas descargas de poluentes foram denunciadas à Prefeitura de Sirinhaém e à Agência Pernambucana de Meio Ambiente (CPRH).
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente de Sirinhaém, o despejo não ocorreu no município. E que o problema foi encaminhado à CPRH, que estaria investigando o caso.
O rio possui 158 quilômetros de extensão, tendo próximo às suas margens três usinas. Apenas uma fica em Sirinhaém.
Fonte: Blog do Meio Ambiente
Tópico: Jogaram vinhaça no Rio Sirinhaém
Nenhum comentário foi encontrado.